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Mediação de Leitura em Libras!

Neste ano de 2020, o Comitê Grito Jovem disponibilizou atividades de mediação de leitura acessíveis em Libras. Uma ação extremamente importante para um caminho inclusivo e, também, para o acesso à leitura.  Como sabemos, a leitura é fator básico e fundamental para o desenvolvimento, tanto pessoal quanto social, pois, em geral, ler torna os indivíduos mais críticos. Na sociedade atual, o acesso à leitura é muito importante; é o elemento que permite a formação e a criticidade dos indivíduos. Foi pensando no direito à leitura, na acessibilidade e na inclusão que nasceu esse novo projeto da Juventude Sorriso. Foram disponibilizadas, mediações de poesia nordestina em Libras, interpretadas por Ellen Costa e Mediada por João Carlos, ambos jovens participantes de nossa Instituição e integrantes do comitê de juventude. Semanalmente, são publicados e compartilhados poesias e cordéis expressos pela cultura nordestina.  Dessa forma, trabalhamos o incentivo à leitura, à acessibilidade e à valorização de nossa cultura.  Além disso, no caso das pessoas surdas, este projeto contribui para sua condição de igualdade, isto é, minimiza sua exclusão.  A presença da nossa biblioteca comunitária é de suma importância, uma vez que, a democratização do acesso à leitura é sua função principal. Assim, a acessibilidade e a mediação adequada são as nossas preocupações primordiais, como instituição. Temos buscado conhecer as reais necessidades de nossos leitores para assim, buscarmos as habilidades para atendê-los. Diante dessa realidade, nosso alvo é promover políticas de acessibilidade à leitura, especialmente com a mediação da leitura, como garantia de direitos, da democracia e da cidadania. Também desejamos despertar nas crianças, adolescentes e jovens surdos, o interesse pela leitura por meio da mediação, e incentivar, inspirar novos tradutores. Faz-se necessária, a união de acessibilidade, mediação, estratégias e habilidades do mediador, a fim de formar leitores e para que a leitura esteja ao seu alcance. Nossos jovens, juntamente com o educador social, seguem caminhando juntos, buscando práticas e instrumentos de inclusão, reconhecendo e valorizando a diversidade. É nosso papel, reconhecer as diferenças e garantir a devida “abertura”, efetivando a participação coletiva e o progresso de forma plural. Sabe-se que os estudos sobre educação de surdos não são muito falados, porém, há inúmeras pessoas surdas inseridas em nossa sociedade, a qual, de uma certa forma, não os inclui completamente; sempre há certo receio, quando se trata desse assunto. Por essa razão, salientamos o grande valor dessa atividade e apontamos para a necessidade de realização de mais ações similares à ela.